Caros colegas, este Blog tem como objetivo servir de ferramenta para os participantes da Formação Continuada dos Professores de Educação Física atuantes na Educação Infantil da Rede Municipal de Florianópolis, promovendo através de seu acesso a socialização de materiais e comunicação efetiva entre todos os professores.

Sejam bem-vindos !

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Relato do dia 10 de junho de 2014 – Formação de Professores do Grupo Independente de Educação Física

            
          No dia 10 de junho de 2014, às 9h, aconteceu o Encontro de Formação de Professores do Grupo Independente de Educação Física. O encontro foi destinado a Oficina de Brincadeiras Musicais ministrado pelo Professor Rafael Spinelli, com a presença de 12 professores, 2 bolsistas de extensão que atuam no Grupo Independente, além de 3 bolsistas do Pibid do Curso de Educação Física da UFSC que participaram sob a orientação da Profª Adriana. A Oficina ocorreu na sala de oficinas na CEC, conhecida popularmente como Casarão.
            Primeiramente o Professor Rafael se apresentou, falou sobre sua formação e as unidades em que trabalha e sobre sua experiência com recreação, destacada por ele como facilitador para seu trabalho na Educação Infantil –mesmo com as diferenças de objetivos de cada ambiente de trabalho.
            Com a proposta de movimentação inicial, o professor ministrante propôs uma brincadeira que consistiu na interpretação da música e a inserção das articulações, partes do corpo e membros do corpo na letra: “Eu tenho a junta do meu corpo toda mole, não me mole, não me mole. Eu tenho a junta do meu corpo toda mole, não me mole, não me mole”.
            Em seguida, o Profº Rafael abordou a questão da denominação, apresentando as diferenças entre cirandas e cantigas de roda.

Cirandas: A "Ciranda" é uma dança típica das praias que começou a aparecer no litoral norte de Pernambuco. Surgiu também, simultaneamente, em áreas do interior da Zona da Mata Norte do Estado. É muito comum no Brasil definir ciranda como uma brincadeira de roda infantil, porém na região Nordeste e, principalmente, em Pernambuco ela é conhecida como uma dança de rodas de adultos. Os participantes podem ser de várias faixas etárias, não havendo impedimentos para a participação de crianças também. Caracteriza-se pela formação de uma grande roda, geralmente nas praias ou praças, onde os integrantes dançam ao som de ritmo lento e repetido.
As “Cirandinhas" como o próprio nome sugere são um grupo de canções que surgiram à partir das adaptações das canções adultas, como as cirandas, e passaram pela adaptação para o universo infantil, seja pela própria interação com a criança, seja pela características de pais e avós que às usam no ninar de pequenos e às infantilizam para tanto. É comum que estas canções se unam e se fundam umas às outras, sofrendo alterações de acordo com a região e características culturais locais.
Cantigas de roda: são uma manifestação do brincar infantil onde tipicamente as crianças formam uma roda de mãos dadas e cantam melodias simples e folclóricas, de ritmo limpo e rápido. As letras destas canções contam com características da cultura local, com letras de fácil compreensão e assimilação quase que imediata. Em sua maioria foram aprendidas com os pais, avós ou colegas de brincadeira. Acredita-se que tais melodias podem ter origem em músicas modificadas de um autor popular, muitas vezes surgindo através de autoria coletiva, iniciando anonimamente entre a população.
O professor propôs que construíssem juntos os objetivos do trabalho com Brincadeiras Músicas na Educação Infantil e após apresentou duas questões:  Quando e como empregar.

      Objetivos
  • Romper os rótulos corporais/preconceitos;
  • Ritmo;
  • Comunicação;
  • Ampliar os repertórios de Brincadeiras das Crianças;
  • Consciência Corporal;
  • Interação Social- Cooperação;
  • Criatividade de Movimento.
 Quando empregar?
  • Para iniciar uma aula (Quebra Gelo);
  • Durante a aula para desenvolver algum tema que quer ser trabalhado;
  • Para terminar uma aula;
  • Entre outras...

Como empregar?
  • Projeto na Escola;
  • Propor interação entre as unidades próximas e fazer um repasse de cultura, informação, socialização entre os alunos das instituições.

Alguns pontos mais debatidos e reforçados no encontro foram: a dança circular, ritmo, preconceitos acerca das formas de dançar como sexualidade, consciência corporal e aumento do repertório de brincadeiras.
Detalhando as contribuições por temas, a dança circular evidenciou-se como brincadeira sem compromisso e de grande utilidade para os professores, pois é praticada de forma espontânea, em grupo e que possibilita a imitação pelos sentidos como audição e visão dos gestos e cantorias dos participantes, sendo encarada descontraidamente pela maioria. Já o ritmo, que está implícito e presente nas danças e também em várias brincadeiras cantadas, é útil para manter o foco do grupo, chamá-los e aquecê-los para o início da atividade, aumento do repertório motor e propriocepção. Por fim, é uma valência que deve ser utilizada tanto para aprimoramento técnico, bem como para motivação e bom andamento das brincadeiras até que se atinjam os objetivos propostos.
Uma das partes mais polêmicas debatidas no encontro foi a questão de como argumentar e superar os rótulos e costumes envolvidos nas danças e a sexualidade. Em relação à questão de gênero, é preciso superar o preconceito dos meninos de que a dança é algo feminino e somente para elas. Neste ponto, é preciso perceber quais estilos musicais serão trabalhados e suas coreografias, sendo ideal selecionar o repertório com base em músicas que não reproduzam gestos obscenos divulgados pela mídia. Uma outra visão apresentada pela professora Adriana é de que as crianças, independente de gênero e classe social, possuem o direito de serem instigadas a se perceberem de forma a conhecerem suas diferenças, pois a sexualidade está presente na vida delas querendo ou não, em atos como amamentar, chupar o dedo etc.
Os objetivos das brincadeiras de danças relacionadas ao desenvolvimento cognitivo e corporal foram debatidos e apresentados no sentido de que, primeiro, muitas letras de músicas reproduzem parte da cultura e tradições dos povos e instigam a curiosidade e criatividade por parte das crianças e que podem ser trabalhados de forma reforçada e complementar em sala com pesquisas e projetos. Ampliando essa temática de aprendizagem, o repertório motor (coordenação) e a noção de tempo e espaço são trabalhados constantemente, bem como o contato com o próximo que envolve questões afetivas e sociais.

Concluindo o encontro, o Professor Rafael indicou dois livros para complemento da temática:
  •  CUNHA, Suzana Rangel Vieira. Cor, som e movimento: a expressão plástica, musical e dramática no cotidiano da criança. Porto Alegre: Mediação, 1999.
  •  JOSÉ, Elias. O homem dos sete mil instrumentos e mil e uma alegrias. 1ª Edição. São Paulo: Escala Educacional, 2003. 16 p. (Coleção Pedrinha Mágica). 
Segue abaixo a letra de algumas brincadeiras ensinadas na Oficina.

Merequetê

Merequetê, merequetê
Merequetengue, tengue, tengue
Merequetengue, tengue, tengue

Esquindolelê

Entra na roda, esquindolelê
Entra na roda, esquindolala
Vai mexendo o braço, esquindolelê
Vai mexendo o braço, esquindolala
.....
Trem I

Piuí Piuí Piuí
Coloca a mão no meu ombro
Piuí Piuí Piuí
Não deixa o trem descarrilhar
Eu sou a maquina
E vocês são os vagões
E os passageiros são os nossos corações ...

Trem II

Eu vou andar trem,
Você vai também
Só falta comprar a Passagem do velho trem
Passagem do velho trem
PAROU !

Iapô

Iapô iá iá ê ê ê
Iapô iá iá ê
Iapô iá iá
Iapô e tuqui tuqui
Iapô e tuqui tuqui ê..
.
Pulguinha

Tava dormindo quando algo aconteceu..
Veio uma pulguinha e a danada me mordeu! ACORDA!!!
Pula pulguinha, pula danada...
Pula sua pulguinha, que pulguinha assanhada!!

Merequetengue

Merequete
Merequete
Merequetengue tengue tengue
Merequetengue tengue tengue

Pipoquinha

Uma pipoca puxa assunto na panela
Outra pipoca vem correndoconversar
Ai começa um tremendo falatório
E ninguém mais consegue escutar
É um tal de Ploc!
Ploploc! Ploc! Ploc!
Ploploc! Ploc!
Ploc!
Ploploc! Ploc! Ploc!
É um tal de Ploc!
Ploploc! Ploc! Ploc!
Ploploc! Ploc!
Ploc!
Ploploc! Ploc! Ploc!

Referências:

Letras das Cantigas de Roda: www.vagalume.com.br
Definição das Cantigas e Cirandas.  http://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br/modules/noticias/makepdf.php?storyid=476

Relato do dia 13 de maio de 2014 – Formação de Professores do Grupo Independente de Educação Física

           O encontro de Formação de Professores do Grupo Independente de Educação Física do dia 13 de maio teve como pauta a Oficina de Danças da Cultura Popular ministrada pelo Professor Reonaldo, com a presença de 10 professores, 2 bolsistas vinculados diretamente ao projeto e mais 1 bolsista do Curso de Educação Física da UFSC que participou sob a orientação da Professora Adriana. A Oficina ocorreu na sala de oficinas na CEC, conhecida popularmente como Casarão.
            O Professor Reonaldo iniciou explicando sobre o tambor, um instrumento de percussão que ajuda a marcar o ritmo das danças. Antes de iniciar o ensinamento de algumas danças da cultura popular, o professor realizou uma dinâmica que trabalha o ritmo, pois ele é fundamental para a execução de qualquer dança. A dinâmica é conhecida como Brincadeira do Mosquito Africano, segue abaixo sua descrição.
Mosquito africano (ou da dengue)
Os participantes se posicionam em círculo e imaginam que existe um mosquito pulando de cabeça em cabeça. Então a pessoa que tem o mosquito na cabeça se abaixa para que as outras duas que estão do seu lado direito e esquerdo batam palmas em cima de sua cabeça.
Em seguida, quando o mosquito passar para a cabeça do vizinho, aquele que se havia abaixado terá que bater palmas simultaneamente com o outro vizinho do ator que agora está com o mosquito.
Complicadores: mudar o sentido; aumentar o ritmo; passar vários mosquitos.
            Com o término da dinâmica que trabalhou o ritmo, o professor nos ensinou um passo de ciranda que pode ser utilizado para diversos de seus tipos. Após o passo ensinado dançamos o Cirandeiro, Minha Sabiá, Lavadeira, Olaria do Povo (Vaso Quebrado) e Cana Verde. (as letras das danças seguem no final do relatório)      Durante a execução das cirandas, o Professor Reonaldo informava sobre o trabalho das danças populares com as crianças. Desde seus ritmos, letras, histórias e o desenvolvimento corporal.

            O Professor Reonaldo informou que aprendeu a Dança Cana Verde com a Dona Benta, em 1992, com aproximadamente 72 anos na ocasião, uma senhora que conviveu com Franklin Cascaes e foi ele quem a ensinou a Cana Verde quando ela tinha apenas 12 anos.

            Um elemento que foi citado no encontro que caracteriza as danças populares foi a repetição das letras, o que facilita a memorização das músicas para as crianças.

            Para finalizar a parte do encontro com as danças, o Professor Reonaldo nos ensinou 2 danças de Cacuriá e Carimbó, a da Formiga e do Marimbondo, que são da mistura entre a cultura europeia, de negros, dança que tem origem do Maranhão repassada pela senhora Dona Teté. Seguem a baixo as letras das músicas:

 

Formiguinha

Formiga me mordeu, formiga me mordeu,
Formiga me mordeu no canavial.
Que que tu foi fazer
 
Que que tu foi buscar
 
Fui buscar cana pra nós chupar.

Marimbondo

Tanta laranja espalhada pelo chão
Vem cá Mulato
Eu não vou lá não
Que isso nego?
É marimbondo Sinhá
Tá em cima, tá embaixo, tá em todo lugar.

            Após o termino da execução das danças, fizemos uma roda de conversa para falar sobre o primeiro dia de oficina.
            Foram discutidos os temas de Cultura Popular, Ritmo e as Crianças. O cuidado ao lidar com as crianças, para não infantilizar as aulas.
            Outro tema discutido foram as relações entre cultura popular e mídia. Atualmente a mídia está influenciando demais a cultura da sociedade e a cultura popular é quem está sofrendo, principalmente pela falta de incentivo (apoio e divulgação, por exemplo).
            Se a população brasileira não tem conhecimento sobre a cultura do país ela não é apoiada, reconhecida, não sendo assim valorizada. O Professor Reonaldo contou um exemplo do Estado do Maranhão, em que anualmente produzem um CD contendo as melhores músicas do ano para vender à população. Neste caso, a cultura popular tem apoio das mídias e por isso há reconhecimento, apoio e procura.
            Outro tema abordado foi o trabalho com o Boi de Mamão nas escolas da Rede. Professores relataram que muitas crianças possuem fases de querer ser sempre o mesmo personagem, como por exemplo a Maricota, e que algumas vezes nenhuma criança escolhe ser o Boi. Neste caso, como realizar um Boi de Mamão sem Boi? O Professor Reonaldo informou que uma estratégia é fazer o Baile das Maricotas, desta forma não há necessidade de Boi.
            Outro tema destacado foi a espetacularização das danças, cirandas. Muitos profissionais da educação com a proximidade de uma data comemorativa querem organizar apresentações de dança com as crianças. Todavia, a dança deve ser algo cotidiano, natural e não algo ensaiado, treinado, como por exemplo a “dança pezinho” (“ai bota aqui)”, na qual as crianças são forçadas a decorar em um mês uma coreografia para ser apresentada aos pais e após esta não mais se dançará.
            Uma solução apontada pelo professor Reonaldo é a apresentação de uma dança que já vem sendo trabalhada durante as aulas, não com o objetivo de espetáculo, mas contemplada nos conteúdos ministrados nas aulas. No dia da apresentação será natural para as crianças dançarem aquela música, pois elas já estão familiarizadas e dançam sem ter que decorar algo.
            Segue abaixo a letra de mais algumas danças ensinadas na Oficina.

O encontro encerrou se aproximadamente 11:45 hs.           

 Vaso Quebrado (Olaria do Povo)
"Lucas vai ter que entrar
na olaria do povo
Lucas vai ter que entrar
na olaria do povo
Ele desce como um vaso velho e quebrado
e sobre como um vaso novo
Ele desce como um vaso velho e quebrado
e sobre como um vaso novo"

Lavadeira

O sol por ali assim
Chegou uma neguinha assim (2x)
A trouxa era desse tamanho
Com um pedaço de sabão assim (2x)
Lava, lava, lavadeira
Quanto mais lava, mais cheira (2x)
Enxágua, enxágua, lavadeira
Quanto mais enxágua, mais cheira (2x)
Seca, seca, lavadeira.
Quanto mais seca, mais cheira (2x)
Passa, passa, lavadeira
Quanto mais passa mais cheira (2x)
Guarda, guarda, lavadeira
Quanto mais guarda, mais cheira (2x)


Referências:

Relato do dia 06 de Maio de 2014 – Formação Continuada de Professores da Rede de Florianópolis

 No dia 06 de maio de 2014, às 8 horas, teve início o Encontro da Formação Continuada dos Professores de Educação Física da educação Infantil da Rede Municipal de Florianópolis. Estiveram presentes aproximadamente trinta (30) professores, dois bolsistas do projeto de Extensão da UFSC (Grupo Independente) e foi ministrado pelo professor Jaison Bassani (CDS/UFSC).
A pauta principal foi a temática da aprendizagem e desenvolvimento infantil e o professor utilizou como recurso didático o documentário Babies, para que os presentes anotassem as questões relevantes e que as mesmas fossem preparadas para uma discussão mais aprofundada no encontro com a professora Ana Cristina Richter no dia 1º de julho.
            Antes da visualização do Documentário o professor Jaison indicou alguns aspectos a serem registrados e que seriam introduzidos, mas que não esgotados no encontro. As três principais questões foram:

  1. Ao que é aprendizagem?
  2. O que é desenvolvimento?
  3. Qual a relação estabelecida e visualizada entre estes dois conceitos?

A partir dos questionamentos, alguns comentários complementares foram sugeridos, como:
  • Encontrar assuntos já discutidos nos encontros, como educação do corpo e o corpo objeto de cuidados e de educação em todos os momentos que compõe a rotina pedagógica e não apenas as aulas de Educação Física.
  • Localizar temáticas estabelecidas para a formação ao longo do ano, (aprendizagem e desenvolvimento, 0 a 3 anos, tempo e espaço).
  •  Destacar aspectos, cenas e imagens que despertarem a atenção.

Algumas palavras foram indicadas como sugestão de filtros: Maturação; Crescimento; Necessidade; Interesse; Atividade; Sensação; Percepção; Imitação; Cuidado; Espaço; Tempo; Palavras; Linguagem; Objetos; Estímulos do Pai, Mãe e outros adultos e crianças.

A exibição do documentário iniciou às 8h44, ocorreu uma pausa as 9h45 para o café e retornamos às 10h. O término do Documentário ocorreu as 10h20.
Um documentário sobre quatro bebés, quatro culturas, em quatro continentes distintos.
Ponijao, Bayarjargal, Mari e Hattie vivem na Namíbia, Mongólia, Japão e Estados Unidos, respectivamente. O filme mostra cada um deles desde o nascimento aos primeiros passos.
A partir de uma ideia do realizador francês Alain Chabat (“RRRrrrr!!!”,” Astérix e Obélix: Missão Cleópatra”), o documentarista Thomas Balmes mostra como, no que concerne ao mais importante, as diferenças entre as culturas podem ser esbatidas e, da mesma maneira que há coisas radicalmente diferentes entre pessoas de diferentes continentes, também existe algo que não foi alterado, nem através do tempo nem pela cultura: o amor, o instinto, a necessidade de proteger e ser protegido.

Após a apreciação do Documentário, o professor ministrante solicitou que fossem localizadas as temáticas. Interjeições percebidas, risadas, suspiros, reações de estranhamento, relação a alguns hábitos pouco convencionais aos nosso olhos, aparentemente poucos civilizados.
Os professores levantaram as seguintes questões:
- Coisas comuns às quatros crianças,
- Coisas diferentes, de acordo com a cultura, estímulos que cada uma recebe.
- Comuns e específico às quatro crianças.  Comum = Desenvolvimento?     Específico = Aprendizagem?
- Estímulos “Naturais”
- Interação com Adultos pode limitar ou contribui para o desenvolvimento?
- Presença ou falta de estímulos? (Tipo de Estímulos)
- Diferença cultural no cuidar: amarrá-la para que não fique em perigo, enfermeira que embala a crianças para a mãe leva-la de moto (São formas de cuidado ou descuidado.)
- Mãe e criança africana. (Como caracterizamos as crianças, pela etnia, pela origem? A maneira mais adequada são os nomes, o mais especifico, mas quem nomeia, antes mesmo de ela nascer são os adultos, é outorgado.

Outros aspectos encontrados
- Individualidade Biológica (genética)
- Individualidade Natural
- Relação entre estímulo e desenvolvimento
- Nem todos os estímulos “interessa” à criança

A Ideia do encontro foi reunir tensões, imprecisões, quando falar, o que é aprendizagem e o que é desenvolvimento.
Questões norteadoras para o debate no próximo encontro, procurando mais bem compreender os conceitos:
- De conde vem o interesse da criança?
- Vem da necessidade ou do ambiente?
- Outro = Interação
- Projetar pelos nossos filhos.
- Certo ou Errado em reação aos modos de viver. Existe um critério para avaliar o que é certo e errado? Para que nos possibilite saber o que fazer.
- Debate importante como lidamos com os hábitos, costumes dos pais das crianças, em relação à família.
Ex: Cuidados Higiênicos.
- As quatro crianças se desenvolveram igualmente, mas são felizes?
- Contrastes em relação a criança americana e da Namíbia.
- Aprendizagem desenvolvimento submetidos a um projeto de formação.
- Relação entre cultura e natureza: há hierarquia entre elas?

Um ponto levantado pelo Professor Jaison foi a necessidade de aprofundar e mais bem elaborar nossas perguntas. Na medida em que nossas perguntas expressam questões complexas, as respostas terão que ser também mais complexas:
- O que é desenvolvimento o que é aprendizagem quais são suas relações?
- O que é dar certo, o que é dar errado, no ponto de vista de um planejamento?
- Segurança é importante, mas não pode inibir o planejamento.
- Qual é o critério de avaliar se deu certo ou errado?

Continuação dos aspectos levantados
- Visita ou ida ao médico.
- Aprendem a engatinhar, e andar mais o menos no mesmo período.
- Brinquedos comuns as diferentes culturas
- Televisão e celular = industrialização
- Processo contínuo (atemporal) sem espaços específicos para a aprendizagem
- Mundo do adulto e da criança
- Relação temporal nas aulas de educação física.
- A família mongólica é nômade?
- Conflito na primeira cena do filme – ausência da linguagem.
- Tédio da Criança japonesa x “Serenidade” da criança mongolês.
- Diferença entre Sensação e Percepção (problemática da filosofia)

Com os aspectos levantados pelos professores presentes, o professor Jaison apresentou por meio dos slides os aspectos que já havia selecionado para o encontro:
  • Noção cultural de cuidado
  • Saber médico
  • Saúde
  • Higiene
  • Conhecimento científico com um vetor de aprendizagem e desenvolvimento
  • Presença/ausência da figura masculinas (legitimidade de Educação Física na EI)
  • Infância indeterminada, misturada: proximidade com a terra, imitação do animal.
  • Corpo como brinquedo
  • Espaço: sempre cultural
  • Organização do tempo do adulto em relação á criança
  • Ideia de micro gênese.
Filogênese (espécie)
Ontogênese (indivíduo)                                                     Desenvolvimento
Sociogênese (contexto social)                                                   e
Microgênese (processo cada um aprende)                      Aprendizagem


As atividades foram encerradas aproximadamente às 12h.